Hábitos saudáveis são essenciais para combater a obesidade
A estimativa para 2025 é que mais de 700 milhões de pessoas estarão obesas no mundo e 2,3 bilhões com sobrepeso, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). E entre as crianças, o número pode chegar a 75 milhões. “Sem dúvidas a obesidade deve ser considerada uma epidemia mundial. O Brasil já sofreu a transição nutricional e hoje a obesidade já ultrapassou e muito a desnutrição”, alerta a Cintia Cercato, médica da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).
A adoção de hábitos alimentares saudáveis é essencial para combater a obesidade. Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PENSE 2015) detectou que o índice de consumo de guloseimas em São Paulo (47,7%) é maior que a média nacional (41,6%). O hábito de consumir refrigerantes no Sudeste (30%) também é maior que no país inteiro (26,7%). O consumo de salgados ultraprocessados é relevante: o Sudeste (32,9%) fica perto da média nacional (31,3%).
Quando não tratada, a obesidade pode contribuir com o surgimento de doenças cardíacas, diabetes, doenças hepáticas e muitos tipos de câncer
Meninos e meninas de 13 a 17 anos de idade apresentam taxas de sobrepeso quase iguais: 23,7% para meninos e 23,8% para meninas – percentual que corresponde a um total estimado de 3 milhões de escolares. Já o índice de obesidade entre os meninos da mesma idade é um pouco maior: 8,3% (contra 7,3% das meninas).
Quando não tratada, a obesidade pode contribuir com o surgimento de doenças cardíacas, diabetes, doenças hepáticas e muitos tipos de câncer. Por isso, consulte especialistas e mobilize a família para adotar hábitos alimentares mais leves e saudáveis, além de introduzir a prática de exercícios físicos na rotina.
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