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6 de junho – Dia Nacional do Teste do Pezinho

Mostra informativa sobre a importância do Teste do Pezinho, o exame que faz parte do Programa Nacional da Triagem Neonatal do Ministério da Saúde, está aberta na estação Morumbi de metrô de São Paulo, uma parceria da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP) com a ViaQuatro, concessionária da Linha 4-Amarela.

Todos os anos, em 6 de junho, é comemorado o Dia Nacional do Teste do Pezinho, exame de sangue coletado no pé do recém-nascido de extrema importância e que deve ser realizado entre o terceiro e, no máximo, quinto dia após o nascimento do bebê. O objetivo deste teste é diagnosticar e impedir o desenvolvimento de doenças genéticas ou metabólicas que podem levar à deficiência intelectual ou causar prejuízos à qualidade de vida e até levar a óbito.

Como é feito o Teste do Pezinho – com uma agulha bem fina, são retiradas gotinhas de sangue do calcanhar do bebê. Elas são colocadas em um papel que é enviado para um laboratório público ou privado habilitado a realizar o teste. O furo é praticamente indolor e o sangue é coletado rapidamente.

As maternidades da rede particular fazem a coleta do material. Já no sistema público, isso não acontece em todos os municípios, e os pais precisam ficar atentos ao prazo (até o quinto dia após o nascimento) para levar o recém-nascido a uma Unidade Básica de Saúde para coletar o sangue.

O importante não é somente coletar o sangue, mas também cobrar a liberação rápida dos resultados.

Uma das doenças rastreadas pelo Teste do Pezinho é o hipotireoidismo congênito, caracterizado pela diminuição da quantidade dos hormônios tireoidianos no organismo responsáveis pelo desenvolvimento cerebral da criança. O hipotireoidismo congênito é a principal causa de deficiência intelectual que pode ser prevenida quando o diagnóstico e tratamento são feitos precocemente. Nas crianças não tratadas, as complicações podem ser irreversíveis, como prejuízos no desenvolvimento mental e no crescimento.

Outra doença detectada pelo Teste do Pezinho é a hiperplasia adrenal congênita, que afeta os hormônios essenciais à vida, como cortisol e aldosterona. Sem o tratamento precoce, a hiperplasia adrenal congênita leva o bebê à desidratação grave nos primeiros dias de vida, podendo evoluir para óbito.

O Teste do Pezinho também pode identificar a fenilcetonúria, uma doença rara, congênita e genética, que afeta o sistema neurológico.

Uma vez que o resultado tenha dado positivo para alguma(s) das doenças detectadas pelo Teste do Pezinho, é preciso tirar a prova com um novo teste. A maioria dos recém-nascidos com diagnóstico positivo não manifesta nenhum sinal ou sintoma nos primeiros dias de vida.